segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Capitulo XI - Pai!

Muitas de crianças estavam brincando na rua, todas pareciam felizes.

- Carol! Carool volte para casa! Já esta na hora da janta!

- Sim manhêêê – uma garota com aparentemente 5 anos corre em direção da mãe, ela tinha um cabelo muito comprido, cacheado e dourado.

- Mãe, o pai já voltou?

- Sim filha, ele esta te esperando na sala. – a garotinha corre até a sala enquanto que sua mãe prepara a mesa.

- Pai! Pai! Como foi a viagem?

O pai abraça a filha, por algum motivo não dava para ver o rosto do pai.

- Foi ótima filha, o papai descobriu algo incrível! – ele tira um pote de uma mala. – olha só o que o papai trouxe pra ti. – dentro do pote tinha uma espécie de roedor, a pelagem era toda dourada e tinha olhos amarelos.

- Que lindooo. Manhêêê! Olha o que o pai trouxe pra mim!

Assim que a mãe pega o pote estranha. Ela se dirige ao marido, e vê sua filha com um sorriso de orelha a orelha.

- Querida, você não fez o dever ainda né? Você não tinha que fazer aquele desenho?

- Mas eu quero brincaaaa.

- Depois eu deixo você ficar acordada até tarde.

- Ebaaa. E a garota vai até o quarto saltitando. Entra no quarto e começa a desenhar.

Então ela escuta um barulho, percebeu que seus pais estavam brigando. Anda até a porta e deixa entreaberta e assiste a discussão, não conseguia ouvir direito.

- Você esta ficando doido? Era nisso que estava trabalhando? – o pai fala algo muito baixinho que não deu para ouvir. Então Carol se arrasta até atrás do sofá e fica escutando.

- Não, isto não esta certo! Você acha que é Deus?

- Não! Sou um cientista, fazer estas descobertas é a minha vida!

- Então ta, vá para a sua vida, mas não meta a minha e a vida de sua filha nisso!

- É totalmente seguro! Eu garanto! Vamos dar uma olhada lá?

- NÃO! Saia desta casa agora! Não quero saber de nada aqui entendeu?

Então deu para se ouvir um choro, que foi ficando cada vez mais alto.

- Viu? Conseguiu assustar nossa filha.

- Quem sabe se você não desce motivos. – os dois ainda soltando faíscas só de olhar um para o outro vão consolar a filha.

- Pur que a manhe vai manda o pai embora?

- Não estou mandando o pai ir embora para sempre querida, só até ele parar com esse trabalho.

- O pai vai termina logo né.

- Sim, sim, o pai esta logo terminando. – O telefone do pai toca. – Alô, sim, estou indo imediatamente!

- Tenho que ir, aconteceu um imprevisto.

- Este trabalho vai te matar um dia! – a filha olha com cara de choro para mãe. – A mãe quis dizer matar de cansaço.

O pai pega a mala e se dirige ao carro. Abre a porta, mas volta e pega o pote com o bicho.

- É melhor eu levar antes que você mate ele.

-Filha, vamos comer? – ela não vê a filha, vai até a porta e vê a filha se despedindo da janela do banco de trás, e volta a se esconder.

A mãe corre ao telefone, mas o celular dele estava fora de área.

A mãe coloca a mão na cabeça e desesperada começa a rezar.

Após alguns quilômetros, o pai estaciona o carro em um edifício. E não percebeu sua filha saindo pelo outro lado do carro. Andou até o elevador e desceu para o subsolo.

Carol ficou lá no estacionamento. Até que um homem de branco vê a garota.

- O que uma garotinha tão linda esta fazendo aqui?

- Eu me perdi do meu pai.

- Quem é o seu pai?

- É o... – uma freada muito alta impediu que se ouvisse o nome.

- Ah, eu conheço ele, eu te levo até ele.

- Brigadu moçu. – Eles entraram no elevador e desceram 5 andares.

Era um corredor branco, enorme. Ela foi no colo do homem até uma janela, onde viu seu pai mexendo em um computador.

- Agora ele esta ocupado, mas logo logo você fala com ele ok?

A terra começou a tremer. O computador do pai dela começou a brilhar, e todos tentaram se proteger, o pai olha para trás e vê sua filha. Desesperado ele lança um pó que passou pela janela. A menina viu o pai ser sugado pelo brilho, e então tudo desabar.

Carol estava com os olhos fechados, com medo que tudo desabe em cima dela, quando sentiu uma gostas de água no rosto.

- Acorde! Já dormisse de mais para um simples pedaço de tijolo.

- Ãhn, onde eu estou? – Carol olha para frente e vê um minotauro sentado em um banco fazendo chá. Ela nem se incomodou com a cena bizarra.

- Você levou um tijolo enorme na cabeça e desmaiou. Como a iluminada pode perder para um simples tijolo?

- Então foi um sonho? Mas foi tão real, acho que foi uma lembrança, não me lembrava daquilo tudo. Espera! Meu pai pode estar aqui!

- Se você não lembrava deve ser uma lembrança reprimida.

- Mas eu não lembro do rosto dele, nem do nome. Mas ele pode estar aqui! – continuou Carol ignorando o minotauro.

- É muito capaz, os intrusos ficam cada vez mais comuns.

- Agora meu objetivo depois de salvar este mundo é achar meu pai!

- Muito bem, como você esta segura que ira salvar este mundo ein. Agora trate de tomar este chá, irá se sentir mais disposta.

Carol pega a xícara de chá, e lembra da Kaoru, como será que ela esta se saindo?

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