Muitas de crianças estavam brincando na rua, todas pareciam felizes.
- Carol! Carool volte para casa! Já esta na hora da janta!
- Sim manhêêê – uma garota com aparentemente 5 anos corre em direção da mãe, ela tinha um cabelo muito comprido, cacheado e dourado.
- Mãe, o pai já voltou?
- Sim filha, ele esta te esperando na sala. – a garotinha corre até a sala enquanto que sua mãe prepara a mesa.
- Pai! Pai! Como foi a viagem?
O pai abraça a filha, por algum motivo não dava para ver o rosto do pai.
- Foi ótima filha, o papai descobriu algo incrível! – ele tira um pote de uma mala. – olha só o que o papai trouxe pra ti. – dentro do pote tinha uma espécie de roedor, a pelagem era toda dourada e tinha olhos amarelos.
- Que lindooo. Manhêêê! Olha o que o pai trouxe pra mim!
Assim que a mãe pega o pote estranha. Ela se dirige ao marido, e vê sua filha com um sorriso de orelha a orelha.
- Querida, você não fez o dever ainda né? Você não tinha que fazer aquele desenho?
- Mas eu quero brincaaaa.
- Depois eu deixo você ficar acordada até tarde.
- Ebaaa. E a garota vai até o quarto saltitando. Entra no quarto e começa a desenhar.
Então ela escuta um barulho, percebeu que seus pais estavam brigando. Anda até a porta e deixa entreaberta e assiste a discussão, não conseguia ouvir direito.
- Você esta ficando doido? Era nisso que estava trabalhando? – o pai fala algo muito baixinho que não deu para ouvir. Então Carol se arrasta até atrás do sofá e fica escutando.
- Não, isto não esta certo! Você acha que é Deus?
- Não! Sou um cientista, fazer estas descobertas é a minha vida!
- Então ta, vá para a sua vida, mas não meta a minha e a vida de sua filha nisso!
- É totalmente seguro! Eu garanto! Vamos dar uma olhada lá?
- NÃO! Saia desta casa agora! Não quero saber de nada aqui entendeu?
Então deu para se ouvir um choro, que foi ficando cada vez mais alto.
- Viu? Conseguiu assustar nossa filha.
- Quem sabe se você não desce motivos. – os dois ainda soltando faíscas só de olhar um para o outro vão consolar a filha.
- Pur que a manhe vai manda o pai embora?
- Não estou mandando o pai ir embora para sempre querida, só até ele parar com esse trabalho.
- O pai vai termina logo né.
- Sim, sim, o pai esta logo terminando. – O telefone do pai toca. – Alô, sim, estou indo imediatamente!
- Tenho que ir, aconteceu um imprevisto.
- Este trabalho vai te matar um dia! – a filha olha com cara de choro para mãe. – A mãe quis dizer matar de cansaço.
O pai pega a mala e se dirige ao carro. Abre a porta, mas volta e pega o pote com o bicho.
- É melhor eu levar antes que você mate ele.
-Filha, vamos comer? – ela não vê a filha, vai até a porta e vê a filha se despedindo da janela do banco de trás, e volta a se esconder.
A mãe corre ao telefone, mas o celular dele estava fora de área.
A mãe coloca a mão na cabeça e desesperada começa a rezar.
Após alguns quilômetros, o pai estaciona o carro em um edifício. E não percebeu sua filha saindo pelo outro lado do carro. Andou até o elevador e desceu para o subsolo.
Carol ficou lá no estacionamento. Até que um homem de branco vê a garota.
- O que uma garotinha tão linda esta fazendo aqui?
- Eu me perdi do meu pai.
- Quem é o seu pai?
- É o... – uma freada muito alta impediu que se ouvisse o nome.
- Ah, eu conheço ele, eu te levo até ele.
- Brigadu moçu. – Eles entraram no elevador e desceram 5 andares.
Era um corredor branco, enorme. Ela foi no colo do homem até uma janela, onde viu seu pai mexendo em um computador.
- Agora ele esta ocupado, mas logo logo você fala com ele ok?
A terra começou a tremer. O computador do pai dela começou a brilhar, e todos tentaram se proteger, o pai olha para trás e vê sua filha. Desesperado ele lança um pó que passou pela janela. A menina viu o pai ser sugado pelo brilho, e então tudo desabar.
Carol estava com os olhos fechados, com medo que tudo desabe em cima dela, quando sentiu uma gostas de água no rosto.
- Acorde! Já dormisse de mais para um simples pedaço de tijolo.
- Ãhn, onde eu estou? – Carol olha para frente e vê um minotauro sentado em um banco fazendo chá. Ela nem se incomodou com a cena bizarra.
- Você levou um tijolo enorme na cabeça e desmaiou. Como a iluminada pode perder para um simples tijolo?
- Então foi um sonho? Mas foi tão real, acho que foi uma lembrança, não me lembrava daquilo tudo. Espera! Meu pai pode estar aqui!
- Se você não lembrava deve ser uma lembrança reprimida.
- Mas eu não lembro do rosto dele, nem do nome. Mas ele pode estar aqui! – continuou Carol ignorando o minotauro.
- É muito capaz, os intrusos ficam cada vez mais comuns.
- Agora meu objetivo depois de salvar este mundo é achar meu pai!
- Muito bem, como você esta segura que ira salvar este mundo ein. Agora trate de tomar este chá, irá se sentir mais disposta.
Carol pega a xícara de chá, e lembra da Kaoru, como será que ela esta se saindo?
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