quarta-feira, 30 de abril de 2008

Importante!!!!

Gostaria de pedir aos novos leitores, aguardem um pouco para começarem a ler.
Estou fazendo uma reforma total nos primeiros capitulos, em breve estará muito melhor, com menos erros, e uma coisa mais seria.
Logo terminarei a primeira parte e disponibilizarei um pdf de todos capitulos. e inclusive contará com a presença de um mapa de Kishimatsu
agradeço a compreensão de todos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Capitulo XIV – Contos de fadas

A mente da Bya se enche de medo. Nunca na vida esteve nesta situação, nunca tinha ficado totalmente paralisada, já tinha tomado venenos que paralisavam, mas o corpo dela é quase que imune a venenos, nunca sentiu nada deste jeito.

Claudia começava a invocar uma magia, e Bya tentava se acalmar e pensar em algo. Então ela se lembrou, bem que o mestre tinha avisado que seria muito útil.

A adaga continuava encravada na Claudia, aparentemente sem dano nenhuma nela. Mas de repente a adaga começa a ficar avermelhada, Bya começa a falar umas palavras em pensamento. Ela não tinha muito sucesso, aparentemente não lembrava totalmente das palavras.

- Mas o que? Como minha magia foi cancelada? – Claudia olha para a adaga ficando vermelha e atira a Bya longe. – Que coisa é essa que você fez?

Bya cai por sorte bem em cima do rastro de espinho que tinha quebrado a pouco. Ela vai voltando ao normal.

- Também conheço umas magias, estava meio enferrujada mais deu pro gasto.

- Uma magia de cancelamento? Sem falar? Parabéns! Você com certeza é uma adversária à altura. Pelo menos altura de poder, por que de tamanho. – Claudia solta uma gargalhada enorme.

- Vai caçoando, vai. – Bya empunha as adagas – It’s show time! – Bya fala muito baixinho – Liberar poder nível 2.

Claudia lança umas faíscas verdes na Bya, que desvia sem dificuldade. Claudia pula e para alguns metros de Bya, também no rastro de espinhos quebrados.

- Então me conta Bya, você realmente acha que a Iluminada conseguirá derrotar o grande Lorde? – As duas ficaram se encarando.

- Não, seria impossível!

- Então por que ajuda ela? – Claudia faz uma cara de espanto.

- Por que ela derrotará o Lorde com mais duas pessoas.

- Hahahaha. Como uma pessoa instruída como você pode acreditar em conto de fadas? Os escolhidos e blá blá blá.

- É conto de fadas? Então podes me explicar como a iluminada esta nessa sala ao lado?

- Por que o anel que dá poderes a ela é de conhecimento geral que existe. O Lorde sempre contava com este obstáculo. E se existisse mais algum “escolhido” – ela usa um tom muito cínico – o Lorde teria sentido.

- É por que nenhum dos escolhidos foi aceito como tal. Nenhum passou pela sua provação.

- Interessante sua afirmação. Mas não creio nela. Só queres me distrair para recuperar forças.

- Como se você também não esteja se aproveitando.

- Você realmente acredita que tudo voltará a ser como era antes?

- Tudo não. Mas faremos o possível. Nem todos desistiram e sucumbiram ao seu chefão.

Claudia fecha a cara, fica extremamente furiosa.

- JÁ DISSE PARA TER MAIS RESPEITO COM O GRANDE LORDE!

- E já disse que me nego, ele não merece meu respeito. Quem merece é... – Bya se cala impossibilitada de falar.

- Humpf, ainda por cima esquece que não pode falar sobre essas coisas. Não existiu nada antes do Lorde! O Lorde é o supremo agora!

- Como você se contradiz, se ele é o supremo agora significa que um dia não foi. Ou seja ele não é o primeiro!

- Cala essa sua maldita bocaaaa! – Claudia lança relâmpagos em Bya que desvia sem dificuldade.

- Isso mesmo, chega de papo, é hora de ação.

Bya corre muito rapidamente, mas Claudia já tinha feito um escudo, as adagas batem e ressoam tintilar pelo salão. Claudia solta relâmpagos muito mais rápido. E varios acertam Bya. Ela corre para o outro lado do salão, onde tinha sido o impacto após o rastro nos espinhos. E Claudia faz um escudo incrível, dourado, em forma de domo, tinha aparência de denso, mas dava para ver perfeitamente dentro.

- MWAHAHAHA. Você não passa pelo meu escudo magnanimum!

- Droga! Sou obrigada a acabar com isso. – novamente fala baixinho – Liberar poder no maximo. - Um vento corre pelo salão.

- Ãhn? Mas o que foi isso?

Bya da um sussurro maléfico, um sussurro que é tremendamente alto.

- Laminas do inferno. – As adagas se cruzam formando um V bem aberto, com os braços colados no peito. Ela corre numa velocidade incrível. Inexplicavelmente passa pelo escudo e as adagas cruzadas são colocadas rentes ao pescoço, descruzando as adagas e esticando as mãos para os lados elas decepam a cabeça de Claudia.

O escudo em forma de domo se dissipa e logo some. Bya olha exausta para o corpo inerte no chão. Com sua cabeça um pouco distante e uma cara de espanto estampada no rosto.

- Parabéns! Sua desgraçada, conseguiu me derrotar em grande estilo ein. Mas não acabou. Como você usou uma técnica das trevas para me derrotar eu consegui usar uma técnica que me deixa viva. Mas somente poderei estar de volta em um ano. E temo que se você estiver certa este tempo não será suficiente. Mas me aguarde! Que a minha vingança virá!

Uma voz veio do nada. Bya olhava espantada para o corpo decepado de sua rival. Finalmente ganhou. Não completamente, mas agora isso não importa. Ela senta em um canto da parede, toda ensangüentada e muito cansada. Todos os espinhos viraram pó, o salão estava repleto por uma nuvem de pó.

- Ai ai, meu mestre vai me matar por usar essa técnica. Eu estava proibida. – faz um sorriso. – mas valeu a pena. Quase morri com ela, mas acabei com aquela maga chata. Agora só me resta esperar a iluminada passar pela sua provação.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Capitulo XIII – Mais chá?

O minotauro oferece mais uma xícara de chá à Carol.

- Não, muito obrigada, mas tenho que continuar.

- Você não pode continuar.

- Como não? Eu devo!

- Não tem como, você não sabe, mas tens uma aliada na próxima sala.

- Como assim?

- Uma assassina e uma maga, ambas de confiança do Lorde, elas receberam a missão de vir aqui te matar. Mas a assassina traiu o Lorde e esta brigando com a maga no próximo salão para te salvar, e quem sabe salvar o mundo também.

- Então tenho que simplesmente esperar?

- Sim. Este tempo de espera é crucial para sua provação.

- Provação? Como assim?

- Tudo o que esta passando é uma provação para ver se realmente és capaz e digna de acabar com o reinado do Lorde Kahindlat.

- Mas se eu terminar logo com a provação não seria melhor?

- Não. Você me parece muito confiante não? Isto tudo por apenas ter chegado até aqui? Este é o problema de quem simplesmente ganhou o poder e não conquistou. Acha que é invencível. Mas isto até achar alguém mais forte e sair correndo com o rabo entre as pernas. O Seu poder não é ilimitado, moça, não tente fazer tudo sozinha.

- Não estou tentando. Já tive ajuda de muitas pessoas.

- Mas estas pessoas te ajudaram com os peões, quem te ajudara com o rei?

- Não sei, acho que ninguém.

- Pois estás enganada! Este tempo é crucial para recuperastes e para que outras pessoas cheguem. Duas pessoas que te ajudarão a derrotar o Lorde. Evite lutar com o Lorde sem eles terem chegado!

- Mas eu não tenho tempo tenho? Tenho que impedir o Lorde.

- Quem disse que não tens tempo? Está tudo escrito moça, não se preocupe e relaxe até a hora de enfrentar o monstro do labirinto.

- Que monstro?

- A ultima parte de sua provação, após vencer o monstro, provavelmente terás o caminho livre até o salão do trono.

- Mas como são estas pessoas que vão me ajudar?

- Nada disto eu sei. Só sei que ela virá.

Carol fica fitando a xícara e pensando. Agora tinha informações novas, na verdade ela nem sabia do que e por que ela tinha que salvar este mundo, não sabia de nada, só que algumas pessoas falaram ser o seu destino, e muitas a atacaram sem o mínimo motivo aparente. Esta é a chance dela, a chance de tentar esclarecer tudo!

- Por que eu?

- Minha jovem, isto nem os ancestrais sabem. A única coisa que se sabe é que você deve ter uma ligação muito forte com este mundo.

- Uhmm. – Carol mantinha sua cara pensativa. – Mas e sobre este anel?

- Deixa me ver?

- Só no meu dedo!

- Provavelmente eu nem conseguiria tirar mesmo, e muito provável que se conseguisse seria inútil para mim. Vejo que ainda não confias completamente em mim ein?

- Não é isso, eu não sei o que foi, tipo um reflexo sabe? – Carol estica a mão deixando o minotauro examinar.

- Interessante. Muito interessante. Estas escritas não são de nenhuma civilização daqui.

- Não? Será que vem do meu mundo?

- Pode ter vindo do seu ou de muitos outros. Kishimatsu está ligado a diversos mundos.

- Mas como isto? Como surgiu Kishimatsu?

- Ninguém sabe ao certo, só sabem que foi uma pessoa de fora, que achou este espaço em branco e o criou. Agora de qual dos mundos que estão ligados, ou por que, ninguém sabe.

Cada informação que ela absorvia ficava mais intrigada. Não podia mais voltar atrás, agora que já esta neste mundo, e envolvida em uma guerra, quer saber de tudo, quer saber o porquê que esta lutando.

- E sobre o Lorde, de onde ele veio? Ele sempre foi o rei daqui?

- Infelizmente, não posso concretizar esta informação. Lorde Kahindlat fez uma magia que impede de todos habitantes de Kishimatsu comentarem sobre este assunto.

Carol estava decepcionada de não conseguir muitos resultados em sua busca pelas respostas. Quando iria falar novamente o minotauro à corta.

- Chega, já falamos de mais, entendo sua sede pela verdade, mas na hora certa saberás de tudo sobre este mundo.

Carol abaixa a cabeça e toma um longo gole do chá, que desceu a garganta suavemente, acalmando suas preocupações.

Na sala à frente de Carol, após o labirinto. Claudia estava sentada no chão, sibilava algumas palavras. Aparentemente se curava com sucesso.

Bya corre pela parede com uma velocidade incrível, pula na direção de Claudia e berra.

- LAMINAS DA MORTE!

Claudia meio fraca invoca um escudo. No que Bya acerta o escudo uma mistura de um clarão vermelho vindo das adagas e um clarão branco do escudo tomou o salão. Quando o clarão passou bya estava no outro lado do salão, ensangüentada. Tinha um rasto de espinhos quebrados e uma cratera na parede onde Bya se encontrava.

- Mwahahahahaha! – Claudia solta uma risada alta e maléfica. – Não tem como você vencer a mestre dos magos das trevas! Nem uma eximia assassina como você é páreo. Claudia se levanta totalmente curada.

- Humpf. – Bya se levanta com um pouco de dificuldade, saca as adagas e entra em posição. – Nem doeu.

- Hahahahah, sai daí durona! Sua traidora insolente! Sinta a ira do Lorde Kahindlat! Claudia aponta o cetro e solta relâmpagos na direção de Bya.

Bya tinha uma marca de batida forte no canto da testa que sangrava muito, sua camisa tinha sido rasgada na altura da barriga, onde sangrava muito, provavelmente pela sua própria habilidade. Antes de a Claudia soltar os relâmpagos Bya se concentra rapidamente e fala muito baixo. “Liberar poder nível 3.” Então Bya se esquivou sem dificuldade e alcançava Claudia. Ao chegar perto e quase acertar uma adaga, Claudia novamente usou o pozinho, mas desta vez Bya achou-a sem dificuldade, a maga segurou o cetro no alto, e quando Bya acertou uma das adagas no coração dela, ela simplesmente parou.

- Legal minha magia nova né? Assim que você me acertou ficou totalmente paralisada! E aproveitarei este momento para uma magia final! É o seu fim!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Capitulo XII – Duelos, o poder das mulheres.

Kaoru estava parada, sua capa esvoaçada pelo vento cobria o braço direito, aparecendo somente a katana. É incrível, mas o salão era tão grande que até vento tinha. Kaoru parecia muito satisfeita com o que via, algo que lembrava um demônio.

- Eu sabia que você tem algo especial, senti no seu primeiro golpe. O que você é? Um demônio?

- Exato, eu fugi do inferno de outro mundo, da terra. Você nem deve conhecer.

- Sabia! Sabia que não era um demônio comum, minha mãe comentou sobre os demônios do planeta terra, são muito mais fortes que os daqui, estes não dão nem pro começo.

- Eu fugi pra cá apenas por um motivo, lutas! Lá era muito tediante, eu quero emoção! Alias, eu reconheço as palavras que usou agora a pouco, o que você é?

- E você acha que sou tonta de dizer assim como você? Terá que descobrir.

Nessa com um sorriso no rosto correu em direção de Kaoru, empunhando sua espada muito longa, tentou acerta-la, mas Kaoru defendeu, se encaravam a cinco centímetros de distancia. Os olhos roxos de Nessa cintilavam de tão intensa nostalgia.

- Você acha que consegue matar um demônio? Nos somos imortais!

- Humpf. E quem disse que eu também não sou?

- Eu sei que você é algo das trevas, mas eu descobrirei o que e te matarei em seguida!

- Então você deve carregar milhões de utensílios para poder matar qualquer ser das trevas.

- Não. Eu posso invocar qualquer item que eu possua neste mundo.

Kaoru faz uma ligeira cara de preocupação. Desaparece e reaparece atrás de nessa, agora com o sorriso de volta. Acerta Nessa de raspão na cintura, que desviou a tempo, e logo em seguida acertou com tremenda força a katana com sua espada, Kaoru perdeu a atenção por uma fração de segundo, o suficiente para Nessa acertar com a mão desarmada sua barriga.

Kaoru solta uma risada maníaca, desaparece e reaparece atrás de Nessa, desta vez faz um corte em diagonal nas costas.

- Hahahah. Também é inútil comigo! – Nessa vai se virando.

Kaoru parte para cima, as duas ficam apenas se defendendo e atacando, com uma agilidade incrível, e sem nenhuma conseguir encostar-se à outra.

Nessa se afasta, sua aura começa a aumentar, um roxo muito forte. Ela levanta a espada e encrava no chão, uma linha de energia roxa enorme sai da espada em direção de Kaoru, que tenta se desviar, mas a energia a persegue.

- Axprusht. – Um escudo se formou e defendeu da energia roxa. – Mishtaa!

Nessa é acertada por flechas de energia invisível por todo lado.

- Axpusht... Mishtaa... Axpusht... Mishtaa... Axpusht... Mishtaa... Saco! Não consigo lembrar! – Nessa ignorou totalmente todos os furos que acabara de receber.

Enquanto isto, no salão depois do labirinto, Bya acabara de desviar de umas faíscas coloridas. Sua agilidade é incrível. Até agora apenas um feitiço tinha atingido ela, e de raspão, deixando uma marca roxa no pescoço.

Mas Claudia conseguiu invocar uma magia defensiva, um escudo quase impenetrável, de onde apenas mandava suas magias e feitiços sem se preocupar.

- Sua covarde! Não é justo!

- E é muito justo com o Lorde você traí-lo! – Claudia lança uma tempestade de raios.

- Claro que é! Ele merece muito mais! Ele merece morrer!

- Você não vê a beleza do plano dele? – enquanto falava Claudia continuava mandando magias que Bya desviava sem dificuldade.

- Muito belo mesmo! Você tem razão, melhor eu parar com isso e ir lá matar a Carol.

- Serio?

- NÃO! Nunca deixarei Kahindlat completar seus planos! – Claudia faz uma cara de furiosa.

- LORDE Kahindlat!

- Ele não merece o titulo de Lorde. Pra mim não passa de um ser desprezível!

- Você não sabe o seu lugar. Eu irei ensiná-la! Seu lugar é no inferno! – Lança uma magia que faz com que milhões de espinhos saiam do chão. Bya da um pulo uma fração de segundo antes dos espinhos surgirem. E com as adagas se prende na parede.

- Agora esta encurralada! – todo o chão menos dentro da proteção estava cheio de espinhos. Sai muitos relâmpagos do cetro de Claudia, Bya pula em direção de Claudia, e fica em cima da “bolha” de proteção.

- ADAGA ENVENENADA!!! – Bya acerta as duas adagas em uma parede invisível nos pés.

- O que você acha que esta fazendo? Acha que um veneno pode derrubar minha defesa impenetrável?

- Quem não arrisca não petisca. – A bya começou a cair lentamente. Claudia fez uma cara de incrédula. Quando Bya acertaria Claudia, ela esfregou um pozinho colorido, então ela desapareceu.

- Nhaa, você vai fugir de uma menininha como eu? Sua medrosa.

- Não estou fugindo, estou me escondendo pra usar uma magia. – A voz da Claudia veio de todos lugares. – Aprendi a me esconder com vocês, assassinos.

- Ohh, mas nós do clã dos assassinos somos muito mais habilidoso que você! – E Bya desaparece também.

Um silêncio toma conta do salão. Um ar tenso, parecia que os espinhos todos quebrariam somente pela tensão do lugar.

- Achei! – Bya pulou do meio dos espinhos (que incrivelmente conseguira andar sem se cortar com nenhum) em direção da parede e acerta o nada com uma das adagas. A adaga começa a sangrar. Então Claudia aparece, com a adaga encravada no peito. Novamente esfrega um pozinho, mas desta vez reaparece visível onde antes era a defesa dela. E começa a sibilar algumas palavras.

- Não vou deixar que se cure! – Bya corre pela parede pula e berra. – LAMINAS DA MORTE!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Capitulo XI - Pai!

Muitas de crianças estavam brincando na rua, todas pareciam felizes.

- Carol! Carool volte para casa! Já esta na hora da janta!

- Sim manhêêê – uma garota com aparentemente 5 anos corre em direção da mãe, ela tinha um cabelo muito comprido, cacheado e dourado.

- Mãe, o pai já voltou?

- Sim filha, ele esta te esperando na sala. – a garotinha corre até a sala enquanto que sua mãe prepara a mesa.

- Pai! Pai! Como foi a viagem?

O pai abraça a filha, por algum motivo não dava para ver o rosto do pai.

- Foi ótima filha, o papai descobriu algo incrível! – ele tira um pote de uma mala. – olha só o que o papai trouxe pra ti. – dentro do pote tinha uma espécie de roedor, a pelagem era toda dourada e tinha olhos amarelos.

- Que lindooo. Manhêêê! Olha o que o pai trouxe pra mim!

Assim que a mãe pega o pote estranha. Ela se dirige ao marido, e vê sua filha com um sorriso de orelha a orelha.

- Querida, você não fez o dever ainda né? Você não tinha que fazer aquele desenho?

- Mas eu quero brincaaaa.

- Depois eu deixo você ficar acordada até tarde.

- Ebaaa. E a garota vai até o quarto saltitando. Entra no quarto e começa a desenhar.

Então ela escuta um barulho, percebeu que seus pais estavam brigando. Anda até a porta e deixa entreaberta e assiste a discussão, não conseguia ouvir direito.

- Você esta ficando doido? Era nisso que estava trabalhando? – o pai fala algo muito baixinho que não deu para ouvir. Então Carol se arrasta até atrás do sofá e fica escutando.

- Não, isto não esta certo! Você acha que é Deus?

- Não! Sou um cientista, fazer estas descobertas é a minha vida!

- Então ta, vá para a sua vida, mas não meta a minha e a vida de sua filha nisso!

- É totalmente seguro! Eu garanto! Vamos dar uma olhada lá?

- NÃO! Saia desta casa agora! Não quero saber de nada aqui entendeu?

Então deu para se ouvir um choro, que foi ficando cada vez mais alto.

- Viu? Conseguiu assustar nossa filha.

- Quem sabe se você não desce motivos. – os dois ainda soltando faíscas só de olhar um para o outro vão consolar a filha.

- Pur que a manhe vai manda o pai embora?

- Não estou mandando o pai ir embora para sempre querida, só até ele parar com esse trabalho.

- O pai vai termina logo né.

- Sim, sim, o pai esta logo terminando. – O telefone do pai toca. – Alô, sim, estou indo imediatamente!

- Tenho que ir, aconteceu um imprevisto.

- Este trabalho vai te matar um dia! – a filha olha com cara de choro para mãe. – A mãe quis dizer matar de cansaço.

O pai pega a mala e se dirige ao carro. Abre a porta, mas volta e pega o pote com o bicho.

- É melhor eu levar antes que você mate ele.

-Filha, vamos comer? – ela não vê a filha, vai até a porta e vê a filha se despedindo da janela do banco de trás, e volta a se esconder.

A mãe corre ao telefone, mas o celular dele estava fora de área.

A mãe coloca a mão na cabeça e desesperada começa a rezar.

Após alguns quilômetros, o pai estaciona o carro em um edifício. E não percebeu sua filha saindo pelo outro lado do carro. Andou até o elevador e desceu para o subsolo.

Carol ficou lá no estacionamento. Até que um homem de branco vê a garota.

- O que uma garotinha tão linda esta fazendo aqui?

- Eu me perdi do meu pai.

- Quem é o seu pai?

- É o... – uma freada muito alta impediu que se ouvisse o nome.

- Ah, eu conheço ele, eu te levo até ele.

- Brigadu moçu. – Eles entraram no elevador e desceram 5 andares.

Era um corredor branco, enorme. Ela foi no colo do homem até uma janela, onde viu seu pai mexendo em um computador.

- Agora ele esta ocupado, mas logo logo você fala com ele ok?

A terra começou a tremer. O computador do pai dela começou a brilhar, e todos tentaram se proteger, o pai olha para trás e vê sua filha. Desesperado ele lança um pó que passou pela janela. A menina viu o pai ser sugado pelo brilho, e então tudo desabar.

Carol estava com os olhos fechados, com medo que tudo desabe em cima dela, quando sentiu uma gostas de água no rosto.

- Acorde! Já dormisse de mais para um simples pedaço de tijolo.

- Ãhn, onde eu estou? – Carol olha para frente e vê um minotauro sentado em um banco fazendo chá. Ela nem se incomodou com a cena bizarra.

- Você levou um tijolo enorme na cabeça e desmaiou. Como a iluminada pode perder para um simples tijolo?

- Então foi um sonho? Mas foi tão real, acho que foi uma lembrança, não me lembrava daquilo tudo. Espera! Meu pai pode estar aqui!

- Se você não lembrava deve ser uma lembrança reprimida.

- Mas eu não lembro do rosto dele, nem do nome. Mas ele pode estar aqui! – continuou Carol ignorando o minotauro.

- É muito capaz, os intrusos ficam cada vez mais comuns.

- Agora meu objetivo depois de salvar este mundo é achar meu pai!

- Muito bem, como você esta segura que ira salvar este mundo ein. Agora trate de tomar este chá, irá se sentir mais disposta.

Carol pega a xícara de chá, e lembra da Kaoru, como será que ela esta se saindo?

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Capitulo X – Mas que chata!

Carol ficou parada olhando para o labirinto, ele se situava em uma sacada de um salão realmente gigantesco e escuro, ela pode ver o labirinto, mas não podia ver o final. Pensou, “é simples, é só sair voando!”

De repente tudo começa a tremer, e o teto começa a descer. Carol pula abrindo suas asas e começando a voar, mas o teto descia muito rápido. Logo se viu obrigada a pousar. As paredes do labirinto eram enormes, algumas pareciam ter umas escrituras, mas ela nem parou para ler e começou a andar.

Kaoru se via parada a uma distancia de Nessa e Pops que a encaravam.

- Você irá pagar por deixá-la escapar! Como lá tem uma armadilha é impossível segui-la. – Nessa faz uma cara furiosa.

Pops tira uma kunai* do bolso, e sai em direção de Kaoru, que desvia de todos os ataques sem dificuldade nenhuma. Nessa aparece atrás dela com uma espada e tenta acerta-la de cima para baixo vindo de um salto, Kaoru dá um pulo para trás e tira uma katana*, assim se defendendo do segundo golpe dado pela Nessa. Kaoru aparece atrás da Pops e a acerta em cheio, mas ela vira sombra.

- Saco. Odeio ninjas, são muito chatos com essas sombras. – Faz uma cara satisfeita. – Mas já matei muitos, e alguns deram uma boa luta.

- Você já matou muitos? Agora mesmo que não passa daqui!

- Hahahaha! Vocês não sabem com quem estão se metendo!

Cinco Pops atacam Kaoru, uma de cada lado e uma por cima. Kaoru corta uma ao meio e se desvia da outras. Logo atrás aparece a Nessa que por pouco não a acerta, então as quatro Pops restantes partem pra cima, a Nessa que estava atrás acerta ela em cheio, as quatro Pops acertam as kunais ao redor da Kaoru. Tudo parecia acabado, Kaoru abaixa a cabeça e seu cabelo vai para frente. As quatro Pops e a Nessa ficam paradas com suas armas cravadas na Kaoru. Quando de repente ela levanta a cabeça, com um pouco do cabelo na frente do rosto, mas ainda dando para ver sua face, os olhos arregalados e um sorriso, ela da um olhar maníaco para uma das Pops, então com a katana corta as quatro Pops, todas virando sombras. Nessa dá um pulo pra trás e olha meio espantada.

- É, parece que esta luta realmente será interessante. – Nessa fica com um sorriso de canto de boca.

Kaoru olha para nessa, com um sorriso muito arrepiante, as quatro kunais ainda encravadas na barriga caem, a parte onde deveria ficar o ferimento fica escura e se desfigura, logo estava tudo normal, inclusive a roupa estava intocada.

Kaoru esta olhando fixo para Nessa, então tudo começou a ficar meio embaçado, e então ela viu nessa correndo em sua direção.

- Mas que saco! Alem de usar essas sombras tu ainda usa essas ilusões? Você só esta me atrapalhando, eu quero lutar com aquela garota ali! Você é só uma pedrinha no meu sapato!

Kaoru não fez nada em relação à imagem de Nessa vindo em direção, ela simplesmente fechou os olhos. Com os olhos fechados se defendeu com a katana de um golpe da Nessa.

- Ixprashtus. – Após Kaoru falar esta palavra nessa se sentiu muito pesada, então Kaoru a acertou na barriga com o punhal da katana, que jogou ela na parede, que estava a uns 10 metros, ela chegou até a Nessa com uma velocidade incrível, deu um soco de esquerda no queixo que levantou a Nessa uns 3 metros, arrastando pela parede e fazendo um buraco.

Pops cerca Kaoru com oito sombras, então Kaoru muito estressada finca a katana no chão.

- Agora chega! – Kaoru junta as duas mãos com os punhos cerrados. – Ashtax mashtamish xinoasenircoash, mashtaen morshnexom, MISHTAN KARSHTEN!

Uma aura transparente, mas visível, se formava nos punhos dela, então esta aura se dividiu em 8 esferas, quando as Pops estavam quase a acertando, uma esfera acerta cada uma. As Sombras da Pops se ajoelham e começam a berrar de dor. Nessa que tinha se segurado em cima na parede da um pulo na intenção de acertar Kaoru, Kaoru se defende com a katana, ela abre os olhos e da um sorriso para Nessa. A espada de Nessa quebra ao meio, e Nessa da um pulo para se desviar do segundo ataque.

As sombras da Pops desaparecem, e aparece o corpo da Pops estirado no meio do salão. Nessa corre para vê-la.

- Sua, sua, sua... Você a matou! Agora você vai ver! Você com certeza não me escapa!

- Hahahahah. E Você fará o que?

A Nessa começa a se concentrar, ela vira o olho para cima, ficando todo branco por um instante, então logo o olho aparece por baixo, antes tinha um olho negro, mas agora o olho apareceu um roxo muito forte. Uma grande aura roxa se concentrava em Nessa, dois semi-chifres apareceram na testa, sem romper a pele.

Ela estica a mão para baixo com a palma aberta. Uma ponta começou a sair da mão, que se revelou ser uma espada longa, quando o punhal da espada terminou de sair ela a segurou firme e colocou em posição. A espada toda estava melecada com uma gosma roxa, o punhal era feito de algo que parecia uma pele bem resistente e roxa, a espada era meio curvada e tinha uma inscrição em roxo em toda a espada.

- Agora você já era! – Nessa fala com uma voz muito rouca.

- Agora as coisas vão realmente ficar interessantes! – Kaoru da uma risada e um sorriso maior e agora deu para ver claramente dois caninos bem grandes.



- Estamos quase chegando ao labirinto.

- Eba, não vejo a hora.

- Espero que você não me atrapalhe ein Bya, apenas fique distraindo ela e eu faço as magias.

- Pode deixar ó grande maga Claudia. – Bya da uma risadinha.

- Este é o ultimo salão antes do labirinto.

Era um salão amplo e bem iluminado, algo raro no castelo, ele era bem iluminado pois no teto tinha uma jóia mística, ao mesmo tempo que ela ilumina todo salão impede que outras pessoas usem qualquer magia para espiona-lo.

Bya vai até a porta que acabaram de atravessar, fecha e tranca. Então, com sua agilidade vai até a outra porta em um piscar de olhos e a fecha e tranca também. Ela retira de suas costas duas adagas, e entra em posição.

- Daqui você não passa.

- Mas o que quer dizer isto? Você esta traindo o Lorde? Estas Louca?

- Não, não estou louca, sei muito bem o que o Lorde quer fazer, e meu intuito foi sempre evitar que o nosso mundo tome este rumo!

- Eu nunca gostei muito de você, vou mata-la rapidamente para terminar minha missão dada pelo Lorde.

- Veremos quem mata quem.

Bya corre em direção de Claudia, enquanto ela invoca seu cetro e aponta para Bya.

*kunai: é uma arma ninja que consiste em uma lâmina de ferro com um grande furo na base.

*katana: é o sabre longo japonês.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Capitulo IX – Você pode?

Carol estava incrivelmente feliz com a carta que comprou, então ela joga o Mártir Absoluto, Kaoru olha com uma cara perplexa, pois como ela ficaria feliz com uma carta com ataque 0?

- Se eu sacrificar o Mártir Absoluto eu posso escolher um alvo para ter a penalidade de 500 pontos de vida, então eu jogo o Buraco Negro, ele sacrifica todas as cartas de ataque do campo, assim o Agile perde mais 500 pontos! – E o placar do Agile vai de 900 para 400.

- Boa! Na minha vez eu o mato!

- Pode jogar, estou sem cartas.

Agile compra sua carta, mostra um sorrisinho, e joga a carta Castor Rei, junto com a carta Espada do Rei e Tiro Certo.

-O castor tem poder de ataque de 30, mas a Espada do Rei, que só pode ser equipada em reis, dobra o poder de ataque, o Tiro Certo Garante que eu acerte, e com o valor do d10 no maximo, ou seja, 600 pontos de vida! Castor Rei! Ataque a Carol!

O holograma do Castor Rei começa a correr em direção de Carol, quando a carta da Carol que estava virada brilha, Agile solta um grito de “merda” e Carol da um sorriso, o Castor Rei se prende em uma armadilha e some, o placar de Agile desce de 400 para 100.

- A ratoeira prende qualquer monstro do tipo roedor, mata e tira metade dos pontos resultantes de seu portador.

- Saco! Como posso ser tão azarado? E burro de cair na própria armadilha?

- Agora você vai pro saco!

Kaoru saca uma carta e joga o Assassino Leal, e um homem com vestes claras aparece, Kaoru joga o d20 que da 15, e após joga o d10 que da 7.

- Saco! Eu tinha que tirar um 10, daí matava, pois o ataque dele é 10. Mas tudo bem, a Carol mata. Assassino Leal! Ataque o Agile!

O assino desaparece de vista e aparece atrás de Agile, usa uma Adaga para cortar sua jugular. O placar desce até 30.

Carol compra uma carta, e joga o Filhote de Marmota Albina de Krubtr. Uma marmota pequena e branca aparece. Ela joga o d20 e sai 6, e joga o d10 e sai 8.

- Ufa, tudo na estica, ainda bem que ele não achou nenhuma carta de defesa né. O poder de ataque do Filhote é 4, então, Filhote de Marmota Albina de Krubtr ataque o Agile! - E o placar vai de 30 para 0.

- Por essa eu não esperava, saco, perdi.

- Ué, porque não morreu?

- Por que eu não ia fazer uma magia que poderia morrer nela né. – Todos os hologramas somem. – Mas parabéns, vocês ganharam.

- Então sua magia já acabou? Não tem mais regras para quebrar e por conseqüência morrer?

- Exato.

A Kaoru desaparece de vista e aparece atrás do Agile, ela acerta um golpe na nuca, que por centímetros não foi mortal, pois Agile desvia no ultimo segundo. Então tira um pozinho do bolso e esfrega, quando Kaoru iria acertá-lo no pescoço desaparece.

- Saco! Fugiu. Odeio esses caras que usam essas magias. Me sinto impotente. Mas agora vamos continuar?

- Primeiro eu gostaria de agradecer. Se não fosse você teria morrido, obrigado por me ajudar.

- Pessoas do meu tipo não costumam ser boazinhas, mas eu gostei de ti porque veio do mesmo mundo que meu pai.

- Serio? Legal. Mas temos que continuar né, quando tudo estiver calmo agente conversa um pouco.

- Sim, sim. Vamos.

As duas abrem uma porta enorme no final do salão, e se deparam com um corredor enorme, que atravessam correndo. Chegando ao final tinha uma porta maior ainda, de uns 5 metros, as duas abrem a porta, uma empurrando de cada lado e vêem dois vultos dentro de um salão enorme. As duas do mesmo tamanho, uma com uma roupa vermelha e larga, e um cabelo comprido preto, a outra com uma calça apertada e uma camisa verde escrita FIO, e um cabelo comprido preto e loiro por baixo.

- Bem vindas, temos uma invasora a mais, mas damos conta não é Pops.

- Mas é claro, eu e a Nessa somos invencíveis juntas.

- Elas estão nos subestimando, ou melhor, me subestimando. Carol vai! Eu seguro elas.

- Mas, mas, mas, eu não posso deixar você sozinha com duas!

- A Kaoru anda até a Carol e sussurra algo.

- É por isso que eu posso cuidar delas.

- Esta bem então, agente se ver quando tudo terminar.

- OK

A Kaoru desaparece e aparece atrás da nessa acertando ela de raspão que já reage, Pops corre com uma velocidade incrível na direção de Carol, mas Kaoru para ela com um soco no estomago.

- Use as asas para fugir!

Então Carol abre suas asas, e voa pelo amplo salão em direção a porta, Nessa e Pops tentavam acerta-la, mas Kaoru sempre evitava. Carol passa pela porta, e se depara com um enorme labirinto, e fecha a porta atrás de si. Ela recolhe suas asas e começa a explorar o labirinto.

- Bya! Claudia! - O som ecoa pelo salão do trono vazio. O Lorde tinha uma cara muito furiosa. As duas aparecem na sua frente. – Agora é a vez de vocês!

- Sim mestre. –Claudia fala com uma voz muito seria.

- Ebaa! – Bya da um sorriso.

- Vão até o labirinto, acabem com ela lá!

As duas começam a andar e desaparecem na escuridão por trás da porta.